A poesia húngara
- jackieandthecityii
- 8 de fev. de 2016
- 6 min de leitura

Sándor Márai
11/05/1900- 22/02/1989
Sándor Márai nasceu em Kassa, uma pequena cidade da Hungria, hoje Eslováquia. Poeta, dramaturgo, um dos maiores escritores da língua húngara, autor de mais de sessenta livros. Márai sempre escreveu em húngaro e produziu a maior parte de suas obras no período entre 1928 e 1948. Durante toda a sua vida Sándor Márai teve sua sorte modificada e influenciada pela guerra e pelos conflitos políticos em seu país.
Num momento, em que era muito respeitado por todos em seu país e estimado, como um dos maiores escritores da Hungria, e da Europa, toda sua obra foi proibida e Sándor Márai, caiu no esquecimento, exceto junto dos emigrantes húngaros, no Ocidente, que continuaram a publicá-lo. Márai foi sempre um crítico inconformado com a ascensão do comunismo. Considerava a liberdade de pensamento fundamental, para que o homem possa conquistar respeito e conhecer a felicidade.
Sua literatura pode já foi comparada com a obra de Thomas Mann, um dos maiores escritores alemães do século XX e a de Gyula Krúdy, autor húngaro de obra extensa e muito querido em toda Hungria e Europa. Em sua trajetória literária, Sándor Márai falou das armadilhas do amor, da paixão, da vida, da dor, da decadência e da morte. Teve seu olhar sempre voltado para todas as aventuras emocionais do homem. A força da literatura de Sándor Márai sempre esteve em sua descrença e na aceitação de seu destino. Seu amor a linguagem e o cuidado para expressar corretamente o que quer nos mostrar, revelam ao seu leitor que mais do que tudo Sándor Márai estava predestinado a escrever e a revelar a seus leitores o caos e a imperiosa necessidade de mudança. Somente depois de muitos anos, com o fracasso do regime comunista, Márai pode ter seu trabalho novamente apreciado em seu país e ficou cada vez mais conhecido em todo o mundo.
Em 1990, recebe postumamente o Prêmio Kossuth.
As Brasas.
Um romance, que fala de amizade, paixão e honra. O romance trata da história de dois amigos, Henrik e Konrad, que não se vêem há 41 anos. Depois de serem grandes amigos na infância um deles desaparece em 1899. Existe um segredo que ronda aquele dia que mudou irremediavelmente a vida dos dois e que agora eles irão compreender. Entre eles o fantasma de Kriztina a mulher por quem ambos estão dispostos a lutar. Sem dúvida este é o livro mais festejado de Sándor Márai, e o primeiro a ser lançado no Brasil. Edição Brasileira: Companhia das Letras, 1999 -Tradução - Rosa Freire d’Aguiar.
O legado de Eszter
Novela que conta a história de Eszter, que vê voltar à casa da família o único homem que amou Lajos. Mentiroso, sonhador, ladrão de corações e usurpador do patrimônio familiar, ele retorna após 20 anos de ausência para reivindicar os direitos dos filhos que teve com a irmã de Eszter. Ela não hesitará mesmo contra o conselho de todos, a entregar-lhe tudo o que lhe restou, na esperança de reviver esse amor.
Com sua escrita elegante e precisa Márai nos apresenta com grande sensibilidade um dos personagens mais marcantes da literatura universal.
Edição Brasileira: Companhia das Letras -2001 – Tradução de Paulo Schiller.
Veredicto em canudos
Romance cuja ação se passa no sertão da Bahia. Escrito em 1960 depois de ler “Os Sertões” de Euclides da Cunha, foi lançado em 1970 no Canadá. A paisagem cheia de sol, a vegetação a secura e a miséria da caatinga: Sándor Márai retrata tudo isto com grande intimidade e verdade. Apenas alguém que tenha passado por lá saberia descrever tão bem as agruras do sertão da Bahia.
Como Márai conhece este universo? A resposta que ao mesmo tempo nos orgulha e envergonha, é Euclides da Cunha. Para muitos brasileiros que não conhecem a obra de Euclides é espantoso que a leitura tenha causado tamanha impressão em Sándor Márai, a ponto de inspirar este livro que é quase uma homenagem a Euclides da cunha.
O romance conta a história de um ex- cabo do exército brasileiro, cinqüenta anos depois. O dia em que Antonio Conselheiro foi derrotado pelas topas do governo. O relato nos conta os acontecimentos do dia 5 de outubro de 1897, data da rendição final de Canudos.
Ed. Companhia das Letras – 2002 - Tradução de Paulo Schiller.
Divórcio em Buda
Mais uma vez, Sándor Márai narra o reencontro de dois homens, depois de anos sem se falar, e que esperam por um acerto de contas. Entre eles uma mulher. Escrito em 1935, o livro tem como protagonista um austero juiz de direito que está prestes a oficializar a separação de um médico e a esposa, ambos foram seus amigos de juventude. Com riqueza de detalhes o romance mostra a decadência de uma sociedade burguesa diante da Segunda Guerra Mundial e desvenda os cantos mais obscuros da mente do ser humano. Ed. Companhia das Letras -2003 - Tradução de Ladislao Szabo.
Rebeldes
Escrito nos anos 1930, o período mais produtivo da carreira do escritor húngaro Sándor Márai, o livro traz um relato fiel da burguesia de seu tempo. Mais do que tudo Sándor Márai nos ensina sobre as dores e dificuldades da passagem para a vida adulta.
Ed. Companhia das Letras - 2004 de Tradução de Paulo Schiller.
Confissões de um burguês
Aos 34 anos, depois de sair de sua cidade natal, Sándor Márai escreveu as Confissões de um Burguês que são as suas memórias.
No romance o autor apresenta e analisa sua casa e sua família, os antepassados que o moldaram, a formação escolar, seu trabalho como jornalista e as diversas cidades em que viveu até resolver voltar. Mais que uma série de impressões de uma vida em tempos difíceis, Confissões de um burguês desvenda as bases da obra de ficção de Márai. É um retrato minucioso da formação do autor, com descrições cuidadosas e detalhadas da casa onde nasceu até as auto-análises bastante ponderadas e feitas com muita lucidez por alguém que se encontrava num estado permanente de revolução interna. Aqui, Márai tem a revelação de que nada mais poderia fazer a não ser escrever e de que isso só poderia ser feito em sua língua materna.
Durante toda a vida Sándor Márai escreveu em seu idioma materno, depois de sair da Hungria, viveu no exílio e só voltou a ser publicado com o fim da guerra fria.
Ed. Companhia das Letras -2006 – Tradução de Paulo Schiller.
De verdade
Escrito ao longo de quatro décadas, e na voz de quatro narradores, De verdade, para alguns críticos é a obra máxima do escritor húngaro Sándor Márai.
Ed. Companhia das Letras – 2008 – Tradução de Paulo Schiller.
A mulher certa -
o último livro de Sándor Márai. Em 1941

Gyula Illyés (2 de novembro de 1902 - 15 de abril 1983) foi um húngaro poeta e romancista. Ele foi um dos Nepi chamada ("do povo") escritores, chamados assim porque teve como objetivo mostrar - movidos por forte interesse sociológico e de esquerda convicções - as condições desvantajosas de sua terra natal.
Em sua poesia Illyés foi um porta-voz da classe camponesa oprimida. Típico é "Povo do puszta", A népe puszták, 1936. Mais universalidade e um apelo pela liberdade marca nacional e individual sua obra posterior.
Lőrinc Szabó

Poeta
Nascimento: 31 de março de 1900, Miskolc, Hungria
Falecimento: 3 de outubro de 1957, Budapeste, Hungria

Endre Ady
Poeta
Endre Ady foi um poeta húngaro que causou controvérsia na época em que escreveu poemas sobre uma mistura de erotismo, profecia, teologia calvinista, patriotismo desesperado, política radical etc. Wikipédia
Nascimento: 22 de novembro de 1877, Căuaş, Romênia
Falecimento: 27 de janeiro de 1919, Budapeste, Hungria
Cônjuge: Berta Boncza (de 1915 a 1919)
Filiação: Pásztor Mária, Ady Lőrinc
János Pilinszky

Poeta
Nascimento: 27 de novembro de 1921, Budapeste, Hungria
Falecimento: 27 de maio de 1981, Budapeste, Hungria
Cônjuge: Ingrid Ficheux (de 1980 a 1981)
Educação: Universidade Eötvös Loránd
Filiação: János Pilinszky, Veronika Baitz
Irmã: Veronika Pilinszky

Sándor Weöres
Poeta
Nascimento: 22 de junho de 1913, Szombathely, Hungria
Falecimento: 22 de janeiro de 1989, Budapeste, Hungria
Cônjuge: Amy Károlyi (de 1946 a 1989)
Educação: Universidade de Pécs
Músicas: Suttog A Fenyves, Zölderdő
Filiação: Sándor Weöres, Mária Blaskovich
ranz LisztF.(Liszt Ferenc ) Nascimento22 de outubro de 1811Local de morte31 de julho de 1886 (74 anos) foi um compositor, pianista, maestro e professor e terciário franciscano húngaro do século XIX Seu nome em húngaro é Liszt Ferenc.Liszt ganhou fama na Europa durante o início do século XIX por sua habilidade como pianista virtuoso. Foi citado por seus contemporâneos como o pianista mais avançado de sua idade, e em 1840 ele foi considerado por alguns como, talvez, o maior pianista de todos os tempos. Liszt foi também um compositor bem conhecido e influente, professor e maestro. Ele foi um ele influenciou seus contemporâneos sobre o futuro e antecipou algumas ideias e tendências do século XX. Algumas de suas contribuições mais notáveis foram a invenção do poema sinfônico, desenvolvendo o conceito de transformação temática, como parte de suas experiências em forma musical e fazer rupturas radicais em harmonia.[5] Ele também desempenhou um papel importante na popularização de uma grande variedade de música de transcrição para piano.
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